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Premonição 6: Laços de Sangue’ retoma bem franquia sem decepcionar fãs

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A franquia Premonição é conhecida por seus elementos icônicos: acidentes chocantes, mortes gráficas e a incessante presença da Morte como a verdadeira vilã. Premonição 6: Laços de Sangue, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (15), não foge à tradição da série iniciada em 2000.

O novo filme oferece todos esses elementos clássicos, garantindo a satisfação dos fãs do terror.

Apesar de manter a essência da franquia, “Premonição 6” traz um frescor que muitos não esperavam. Após 14 anos de hiato – o último filme, Premonição 5, foi lançado em 2011 – muitos acreditavam que a saga estava tão morta quanto suas vítimas.

No entanto, o retorno prova que ainda há fôlego para contar histórias dentro deste universo macabro.

A trama centra-se em Stefani, que começa a ter pesadelos perturbadores.

Ela descobre que isso está relacionado a uma antiga premonição de sua avó, Iris, que salvou a si mesma e outras pessoas graças a uma visão. Iris alerta a neta de que a Morte está prestes a atacar sua família, levando Stefani a lutar contra o tempo para evitar o trágico destino que se aproxima.

Uma Nova Abordagem para a Tensão

Premonição 6: Laços de Sangue começa com uma cena chocante, característica da franquia, repleta de sangue e gráficos impressionantes. A diferença neste sexto filme é a abordagem dos diretores Adam Stein e Zach Lipovsky, que aumentam o suspense gradualmente. Esta construção cuidadosa da tensão faz o impacto da tragédia ser ainda maior do que nos filmes anteriores.

Um exemplo marcante é a cena inicial, que se passa em uma torre panorâmica. A calma antes da catástrofe é retratada com precisão, criando uma impressão duradoura, especialmente para aqueles com medo de altura.

Esta mesma tensão permeia outras partes do filme, como cenas no hospital, garantindo que o público permaneça sempre à beira do assento.

O roteiro, escrito por Guy Busick e Lori Evans Taylor, com base em uma ideia de Jon Watts, é inteligente ao conectar eventos dos filmes passados, funcionando parcialmente como uma prequela. Mesmo contendo algumas falhas, o enredo se destaca por enlaçar tramas anteriores, satisfazendo tanto novos espectadores quanto fãs antigos.

Desafios e Pontos Fortes

Apesar do sucesso em renovar a franquia, Premonição 6 enfrenta alguns problemas. Os personagens, por exemplo, poderiam ser mais desenvolvidos, o que facilitaria o público a se envolver com seus destinos.

Além disso, alguns dramas familiares têm dificuldade em acrescentar profundidade à narrativa, exceto em casos pontuais. O desfecho, embora impactante, peca por não ser mais criativo, mas isso não deve afastar aqueles que buscam um bom filme de terror.

A última aparição do legista William Bludworth, interpretado por Tony Todd, é um dos pontos altos do filme. Presente desde o início da franquia, o personagem se tornou um ícone, assim como as elaboradas cenas de mortes. Infelizmente, devido à fragilidade de Todd causada por uma doença terminal, sua participação é reduzida.

Ainda assim, ele entrega uma performance tocante, que emociona ao público que acompanha a franquia há tanto tempo.

No conjunto do elenco, Richard Harmon, que vive Erik, primo da protagonista, sobressai por sua interpretação debochada e divertida. Apesar da falta de atuações de destaque, o elenco cumpre seu papel de sustentar a narrativa.

O Futuro da Franquia

O charme da franquia Premonição sempre residiu na representação da Morte como uma força invisível, que pode estar em qualquer lugar. Em Laços de Sangue, essa ideia se mantém viva, abrindo as portas para possíveis sequências no futuro.

Novos filmes podem trazer mais mortes elaboradas e novas tramas, satisfazendo o desejo dos fãs por tensão e terror.

Para muitos, a receita de Premonição é suficiente para manter a franquia viva e relevante no cenário cinematográfico. Se Laços de Sangue for um indicativo, os fãs podem esperar ainda mais sustos emocionantes nas telas nos anos vindouros.

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