Negocios
Parceria entre Uber e iFood permitirá uso dos dois serviços em um único app

Na última quarta-feira (14), a Uber e o iFood surpreenderam o mercado brasileiro ao anunciarem uma parceria estratégica.
Esta colaboração inovadora entrará em operação no segundo semestre deste ano e promete revolucionar a forma como os usuários acessam serviços de mobilidade e entrega.
A novidade permitirá que abas de mobilidade sejam inseridas no aplicativo do iFood, enquanto as de entregas serão integradas ao app da Uber.
A integração dos serviços será gradual e começará a ser oferecida em determinadas cidades, ampliando o leque de opções para usuários de ambas as plataformas.
Essa iniciativa visa melhorar a experiência do usuário, permitindo que as pessoas solicitem serviços de transporte e entrega de forma mais conveniente e centralizada.
Além disso, a colaboração ampliará o alcance de ambas as empresas, permitindo que a Uber e o iFood acessem a base de clientes uma da outra.
Como funcionará a integração
Com a implementação dessa parceria, usuários do iFood poderão solicitar corridas da Uber diretamente pelo aplicativo.
Ao mesmo tempo, os clientes da Uber terão acesso a entregas de comida, itens de mercado, farmácia e conveniência sem precisar sair do app.
A expectativa é que essa integração facilite a vida dos usuários, permitindo um só login e uma navegação simplificada para acessar diversos serviços.
Dara Khosrowshahi, presidente-executivo da Uber, destacou que “hoje, apenas cerca de metade dos usuários usam as duas plataformas de maneira recorrente“.
Essa observação foi um dos impulsionadores para a criação dessa nova forma de operação conjunta entre as gigantes do setor.
Presença e abrangência das empresas no Brasil
Presente no Brasil desde 2014, a Uber já completou mais de 61 bilhões de viagens em todo o mundo, sendo cerca de 11 bilhões realizadas no país.
A empresa possui atualmente aproximadamente 30 milhões de usuários ativos e uma robusta rede com mais de 1,4 milhão de motoristas e entregadores cadastrados.
Por sua vez, o iFood tem se destacado no setor de delivery, realizando mais de 120 milhões de entregas mensais.
A empresa opera em cerca de 1.500 cidades brasileiras, com mais de 400 mil parceiros, incluindo restaurantes, mercados e farmácias.
A rede de entregadores do iFood é vasta, com cerca de 360 mil profissionais cadastrados, o que garante uma cobertura expressiva para atender a alta demanda.
O mercado competitivo de delivery no Brasil
O mercado de entrega de comida tem se tornado cada vez mais competitivo no Brasil.
O domínio do iFood na área é significativo, mas a Uber tenta reconquistar terreno após descontinuar o Uber Eats no país, três anos atrás, para focar em sua principal área: a locomoção.
No entanto, a atração do mercado brasileiro também estimulou a entrada de novos competidores.
A chinesa Meituan, por exemplo, anunciou um mega investimento de aproximadamente R$ 5 bilhões, com o propósito de desafiar líderes locais como o iFood.
Esse cenário competitivo busca beneficiar os consumidores com melhores serviços e ofertas.
Expectativas para o futuro
A parceria entre Uber e iFood representa uma mudança significativa no mercado, facilitando o acesso aos serviços de transporte e entrega.
Essa colaboração mostra como empresas com expertise distintas podem unir forças para melhorar a experiência do cliente e aumentar seu alcance.
Os consumidores poderão usufruir de mais facilidade ao acessar serviços integrados, e as empresas ganham com a expansão de suas bases de clientes.
Fica a expectativa de que outras regiões e países observem essa movimentação e avaliem a aplicabilidade de parcerias semelhantes.
Com essas mudanças, o mercado brasileiro dá mais um passo notável no sentido de integrar serviços digitais de forma inteligente e prática.
Negocios
O Brasil é dependente da China? E quais os riscos disso?

O Brasil é um dos principais parceiros comerciais da China, país asiático que se destaca como o maior destino das exportações brasileiras. Em 2023, a China foi responsável por impressionantes 30% das exportações do Brasil, enquanto respondeu por 20% das importações. Esse relacionamento comercial profundo tem levantado a questão: o Brasil é dependente da China? E se sim, quais são os riscos dessa dependência?
A Relação Brasil-China
Para compreender a complexidade da relação Brasil-China, é fundamental observar as diferentes opiniões dos especialistas. Enquanto alguns consideram que o Brasil está perigosa e excessivamente dependente da China, outros defendem que há uma interdependência mútua. No entanto, é inegável que qualquer abalo na economia chinesa pode impactar significativamente a economia brasileira.
Por exemplo, o ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, expressou preocupação com o grau de vinculação entre os dois países. Segundo ele, é essencial diversificar parcerias para evitar o risco de depender de um único mercado. A diversificação daria ao Brasil mais flexibilidade em caso de uma crise econômica na China.
Estratégias de Diversificação
O Brasil não está inerte quanto a isso. O governo tem buscado ampliar seus parceiros comerciais e diversificar a pauta exportadora. Essa estratégia visa evitar uma dependência excessiva e possibilitar novos mercados além do asiático. No entanto, as ações ainda enfrentam desafios devido à concentração econômica em setores dominados por commodities, como soja, minério de ferro e petróleo.
A Dependência de Commodities
A dependência de commodities é outra face dessa relação. Com 75% das exportações brasileiras para a China compostas por soja, minério de ferro e petróleo, qualquer oscilação na demanda ou nos preços desses produtos pode ter efeitos drásticos. A queda de preços das commodities entre 2012 e 2015, devido à desaceleração da economia chinesa, é um exemplo ilustrativo do impacto que o Brasil pode sofrer.
Ademais, há o risco de surgirem novos competidores no mercado de commodities, como nações africanas, que poderiam ameaçar a posição privilegiada do Brasil como fornecedor desses produtos para a China. Contudo, especialistas avaliam que, apesar de um risco potencial, a infraestrutura e a situação política na África ainda não representam uma ameaça iminente.
Oportunidades de Investimento
No entanto, as vantagens da parceria com a China são igualmente significativas. Empresas chinesas, por exemplo, têm mostrado interesse no mercado brasileiro, com anúncios de investimentos que somam R$ 27 bilhões em setores variados, como mobilidade elétrica, energias renováveis e semicondutores. Esses investimentos representam oportunidades para o Brasil aprimorar suas tecnologias e expandir sua base industrial.
O Caminho da Diversificação
Para mitigar os riscos da dependência, a palavra de ordem é diversificação. O Brasil precisa explorar novas parcerias e mercados, incentivando exportações de produtos de maior valor agregado, como manufaturados. Essa estratégia não apenas equilibra a balança comercial, mas também impulsiona o crescimento econômico de forma mais sustentável.
A diversificação das exportações e a abertura de novos mercados estão no centro da política econômica do governo brasileiro. A busca por acordos comerciais, como o do Mercosul com a União Europeia, é uma tentativa de expandir horizontes comerciais além do eixo tradicional Brasil-China.
Conclusão
Em conclusão, enquanto o Brasil e a China compartilham uma relação comercial robusta, é prudente para o Brasil adotar estratégias de diversificação econômica. Isso porque embora a proximidade com a China tenha proporcionado grandes benefícios econômicos, depender majoritariamente de um único parceiro comercial traz riscos que não podem ser ignorados. O fortalecimento de laços com diferentes nações pode proporcionar ao Brasil maior estabilidade e segurança em um cenário global cada vez mais desafiador.
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Com produção em alta, Conab decide estocar arroz em maio para evitar desvalorização do produto, diz presidente

A decisão da Conab
A decisão da Conab
O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, anunciou que a instituição planeja voltar a estocar arroz a partir de maio.
Essa medida vem em resposta à crescente produção do grão, que registrou um aumento significativo.
A declaração foi feita na última quarta-feira, durante uma sessão solene no Senado, que comemorava os 35 anos da Conab.
A cerimônia contou com a presença de autoridades, servidores e representantes do setor agrícola.
Pedro destacou a importância de se manter os estoques regulados para evitar uma desvalorização do produto no mercado.
A Conab, entidade vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, é responsável pela gestão de estoques públicos.
Ela também atua na realização de leilões de compra e venda de produtos agrícolas e no monitoramento de safras.
Essas funções são cruciais para manter o equilíbrio do mercado, prevenindo a oscilação de preços em tempos de superprodução ou escassez.
O aumento da produção de arroz
Recentemente, a Conab divulgou que a safra de arroz de abril apresentou um crescimento de 14,7% em relação ao ano anterior.
Na safra 23/24, foram produzidos 10,5 milhões de toneladas, enquanto na 24/25 esse número saltou para 12,1 milhões de toneladas.
Esse crescimento é resultado de uma série de políticas e investimentos feitos pela companhia em parceria com o governo.
Entre essas políticas estão as linhas de crédito para a compra direta de arroz cultivado por agricultores familiares.
Essas iniciativas têm se mostrado eficazes na promoção e no fortalecimento da agricultura familiar.
Além disso, a Conab atuou na negociação de R$ 162,2 milhões em contratos de opção de venda de arroz.
Esses contratos abrangeram um total de 91,7 mil toneladas do cereal, proporcionando uma segurança extra aos produtores.
Histórico de atuação e desafios enfrentados pela Conab
Em 2024, a Conab enfrentou um grande desafio em relação a um leilão para a compra de arroz importado.
Este leilão tinha como objetivo conter a alta nos preços do cereal, que havia sido agravada por enchentes no Rio Grande do Sul.
O processo, no entanto, foi anulado devido a suspeitas de irregularidades, trazendo à tona desafios na gestão de recursos públicos.
O Rio Grande do Sul é o principal estado produtor e essa situação ressaltou a importância de uma gestão eficiente de estoques e políticas de suporte ao produtor.
A partir de abril deste ano, os agricultores puderam vender o produto negociado em contrato, com pagamentos de 20% acima do preço mínimo.
Essa política de incentivo visa a beneficiar principalmente os pequenos agricultores, garantindo-lhes uma margem de lucro mais justa.
Aumento da capacidade de armazenamento e futuras perspectivas
Outro ponto relevante mencionado por Pretto foi o aumento da capacidade de armazenamento da Conab.
Houve um incremento de 43% na capacidade, graças aos investimentos feitos pela Itaipu Binacional e pelo BNDES.
Com essas melhorias, a instituição está mais bem preparada para lidar com a produção crescente e armazenar o grão de forma eficiente.
Esses investimentos visam a tornar a cadeia de produção e distribuição do arroz mais robusta, favorecendo a segurança alimentar do país.
Por fim, a decisão de retomar os estoques de arroz em maio se mostra estratégica para estabilizar o mercado.
A ideia é evitar uma possível desvalorização do arroz, que atingiria negativamente os produtores brasileiros.
A Conab segue comprometida em implementar políticas que alicercem o setor agrícola e promovam o desenvolvimento sustentável do campo no Brasil.
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Embalagem ‘mágica’ muda de cor para avisar se peixe está estragada

Imagine a facilidade de não precisar usar o nariz ou o tato para saber se o peixe está fresco. Uma inovação promissora está prestes a transformar essa ideia em realidade.
Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em parceria com a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, desenvolveram uma embalagem inteligente que muda de cor conforme o alimento se deteriora.
Essa novidade tecnológica é resultado do uso de antocianinas, pigmentos naturais presentes em plantas, frutas e vegetais de cores vivas, como o repolho roxo.
As antocianinas têm a característica única de mudar de cor de acordo com a acidez do ambiente ao seu redor, permitindo monitorar a qualidade dos alimentos em tempo real sem abrir a embalagem.
Cientistas tiveram a ideia de aplicar esses pigmentos em mantas de nanofibras inteligentes. Essas estruturas extremamente finas são semelhantes a um tecido, mas possuem uma funcionalidade surpreendente: ao detectar alterações na acidez, o crescimento de bactérias e a liberação de compostos específicos, elas mudam de cor para indicar a deterioração do alimento.
Criação das Mantas Inteligentes
A criação das mantas de nanofibras é feita através de uma técnica chamada “fiação por sopro em solução“, onde um gás comprimido é utilizado para soprar as fibras finas em um coletor, formando uma manta.
O resultado é um material parecido com fibras de algodão, que pode ser produzido rapidamente. Além disso, esse método é mais eficiente, economiza energia e reduz custos de produção.
O aspecto sustentável da inovação é outra vantagem significativa. As mantas de nanofibras podem ser produzidas a partir de restos de alimentos, contribuindo para a redução do desperdício. Assim, a embalagem inteligente não só promete melhorar a segurança alimentar como também é ecologicamente responsável.
Testes de Laboratório e Resultados
Nos testes de laboratório, a embalagem inteligente foi aplicada em filés de merluza. No estágio inicial, o peixe estava fresco e a embalagem apresentava uma cor roxa. Com o passar do tempo, a cor foi mudando progressivamente.
Após 24 horas, ficou menos intensa e, depois de 48 horas, surgiram tonos azuis-acinzentados. Após 72 horas, a coloração tornou-se azul, um indicativo claro de que o filé de peixe havia se deteriorado.
Essa mudança visível na cor da embalagem oferece uma solução prática para monitorar a qualidade do alimento em tempo real. Além disso, elimina a necessidade de abrir a embalagem para verificar a frescura do produto, mantendo a higiene e a integridade do alimento por mais tempo.
Perspectivas e Desafios
Apesar do sucesso nos testes com filés de merluza, os pesquisadores destacados ainda não têm um prazo para a chegada dessa tecnologia aos consumidores. Antes disso, é necessário ampliar os estudos para garantir que a tecnologia funcione bem com outras espécies de peixe e frutos do mar.
O potencial dessa inovação vai além das embalagens para peixes. Por proporcionar um método visual simples e eficiente de monitoramento da qualidade dos alimentos, pode ser uma ferramenta revolucionária para toda a indústria alimentícia.
A aplicação dessas técnicas em uma ampla gama de produtos poderia transformar radicalmente a forma como lidamos com a conservação e segurança dos alimentos.
Conclusão
A embalagem inteligente que muda de cor é uma inovação brasileira com potencial para revolucionar a conservação de alimentos. Embora ainda esteja em fase de pesquisa, as descobertas iniciais são promissoras.
Além de garantir a segurança dos alimentos, a inovação promove a sustentabilidade, oferecendo possibilidades infinitas para a indústria alimentícia.
Enquanto aguardamos ansiosamente pelo desenvolvimento e aplicação comercial dessa tecnologia, continuamos a torcer para que essa “mágica” dos pigmentos naturais encontre um lugar nas prateleiras dos supermercados em um futuro próximo.
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