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Política

Em telefonema, Lula incentiva Putin a participar de reunião com Ucrânia, diz Planalto

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O Palácio do Planalto revelou, nesta quarta-feira (14), que durante uma importante ligação telefônica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “incentivou” o presidente russo, Vladimir Putin, a participar de uma reunião de negociação entre Rússia e Ucrânia. O objetivo do encontro é criar um caminho de diálogo e entendimento entre os dois países, que vivem em um dos conflitos mais tensos da atualidade.

A reunião está programada para acontecer em Istambul, na Turquia, nesta quinta-feira (15). O posicionamento de Lula vem em meio a um pedido oficial do governo ucraniano ao Brasil para ajudar a “convencer” Putin a estar presente no encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Essa solicitação foi feita pelo chanceler ucraniano, Andrii Sybiha, ao ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, durante uma recente conversa telefônica.

De acordo com informações do governo brasileiro, Lula enfatizou a importância da presença russa no encontro como um sinal de boa vontade e compromisso com o diálogo. Na nota divulgada, o governo destacou que o presidente brasileiro parabenizou Putin pela proposta recente de negociações com a Ucrânia, considerando-a essencial para avançar rumo à paz.

Durante a ligação com Putin, Lula compartilhou detalhes de sua bilateral recente com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim. No encontro na China, foi reafirmado o compromisso com o Grupo de Amigos da Paz e países do Sul Global na busca por uma solução pacífica para o conflito no Leste Europeu. Essa parceria demonstra o forte apoio internacional que busca amenizar as tensões na região.

Lula também expressou sua disposição em colaborar com os esforços internacionais para encontrar uma solução duradoura para o conflito. A posição do Brasil de mediar o diálogo reflete sua política externa baseada na diplomacia e no compromisso com a paz mundial. Essa abordagem se alinha com os esforços globais atuais para mitigar os impactos de guerras e conflitos.

Além disso, a chamada telefônica entre Lula e Putin ocorre em um momento crítico para as relações internacionais. A Ucrânia busca apoio de países influentes, como o Brasil, para garantir que as negociações avancem. A presença de líderes mundiais nas discussões reforça a seriedade dos esforços diplomáticos.

A ajuda solicitada pelo governo ucraniano ao Brasil mostra uma confiança na “voz competente” do país sul-americano para mediar a situação. Destaca-se, também, a importância da comunidade internacional em promover um ambiente favorável para o diálogo entre os líderes russos e ucranianos.

Em uma entrevista à imprensa na capital chinesa, antes de retornar ao Brasil, Lula expressou otimismo em relação à proposta de Putin e aceitação por Zelensky. Segundo o presidente brasileiro, “o presidente Xi Jinping e eu registramos isso em uma nota, destacando a possibilidade de que ambos se reúnam em Istambul e comecem, de verdade, a trocar palavras em vez de tiros”. Essas palavras refletem a esperança de que o conflito possa ser resolvido por meio de discussões pacíficas.

Por fim, o convite e a mediação feita por Lula têm um significado profundo. Mostram um desejo sincero de contribuir para a paz mundial, especialmente em uma situação de tão alta tensão. A participação brasileira nestas negociações é mais um exemplo do papel ativo do Brasil no cenário internacional. Essa ação reforça seu compromisso em promover a paz e estabilidade global.

Em suma, a ligação entre Lula e Putin marca um passo significativo em busca de soluções pacíficas para o conflito entre Rússia e Ucrânia. A reunião em Istambul pode ser um importante marco para o diálogo entre ambos os países. O mundo observa com esperança que essas iniciativas governamentais possam efetivamente facilitar uma transição da guerra para a paz.

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Política

Lula diz que conversa com Trump exige cautela: ‘Tenho um limite de briga com o governo americano’

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Lula declara cautela ao lidar com Trump

No último domingo, em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ressaltou a sua abordagem cuidadosa nas negociações com os Estados Unidos, em meio às tensões causadas pela recém-anunciada tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Esta tarifa, imposta por uma ordem executiva do presidente Donald Trump, é amplamente vista como uma resposta a ações econômicas do Brasil que desagradam o governo americano.

A Reserva Moderna da Diplomacia

Durante o encerramento do evento nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Lula destacou que a diplomacia impõe limites, notando que, se por um lado ele pode compartilhar suas opiniões críticas sobre Donald Trump em privado, por outro, deve ser cauteloso ao expressá-las publicamente. “A diplomacia não permite que eu fale tudo o que acho, e sim o que é possível falar”, afirmou o presidente, em resposta a questionamentos acerca de suas declarações críticas ao governo republicano.

A tensão cresceu ainda mais com a sanção imposta pela Casa Branca ao ministro Alexandre de Moraes através da Lei Magnitsky, que visa punir estrangeiros acusados de violações aos direitos humanos. Moraes é uma figura controversa no Brasil, conhecido por suas ações enérgicas contra desinformação e extremismos, ações que geraram uma polêmica tanto no cenário nacional quanto internacional.

Abertura para o Diálogo

Apesar do aumento das tensões, Lula mantém os canais de comunicação abertos com os EUA. Em resposta a uma declaração de Trump, que afirmou estar disponível para conversas, Lula reiterou sua disposição para o diálogo. “Sempre estivemos abertos a discutir as melhores soluções para nossos trabalhadores e nossas empresas”, disse Lula, mencionando propostas já encaminhadas pelos ministros Geraldo Alckmin e Mauro Vieira.

Alinhamento Político e Desafios Internos

No evento, o PT também se organizou internamente, com Edinho Silva assumindo a presidência do partido. Reunidos desde sexta-feira, os petistas aprovaram um documento estratégico que orientará a gestão, destacando a complexidade das futuras eleições e a necessidade de uma comunicação eficaz com diversas camadas sociais, incluindo evangélicos.

O novo documento do partido exige um maior envolvimento na segurança pública do Brasil, colocando em xeque as estratégias atuais e sugerindo uma reavaliação profunda. O contexto brasileiro exige que o PT busque apoio não apenas entre seus tradicionais aliados, mas também em novos setores.

Próximos Passos

À medida que o Brasil navega por este cenário complexo de relações internacionais e desafios internos, a habilidade de Lula em equilibrar assertividade e diplomacia será crucial. O poder de negociação do Brasil e sua influência no cenário global são postos à prova, enquanto o presidente tenta manter a estabilidade interna e projetar uma posição firme, porém equilibrada, no cenário internacional.

Assim, a postura cuidadosa de Lula enfrenta um teste de resistência e habilidade política, que buscará garantir que o país e seus interesses sejam defendidos, sem ultrapassar os limites impostos por uma diplomacia controversa e delicada.

Esta matéria foi elaborada pela Revista Oi, garantindo um acompanhamento imparcial e detalhado das relações internacionais complexas entre Brasil e EUA, sob a luz das recentes declarações de Lula.


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Política

Com Zambelli e ministros de Lula, Câmara tem 30 deputados fora do exercício; veja caso a caso

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Câmara dos Deputados: 30 Parlamentares Fora do Exercício, Incluindo Zambelli

A Câmara dos Deputados do Brasil enfrenta atualmente uma situação inusitada: 30 de seus parlamentares estão licenciados e não exercendo suas funções legislativas. Esse número expressivo é resultado de diferentes circunstâncias, incluindo a saída de alguns para assumir postos executivos e casos polêmicos de afastamento, como o da deputada Carla Zambelli (PL-SP).

Deputados Licenciados em Números

Entre os licenciados, 26 deixaram seus cargos para assumir ministérios ou secretarias nos âmbitos estadual e municipal do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O restante se ausentou por razões pessoais ou de saúde, situação regulamentada pelo regimento interno da Câmara. Nos casos em que a licença supera 120 dias, a casa legislativa convoca os suplentes para garantir a continuidade dos trabalhos.

O Caso Polêmico de Carla Zambelli

O episódio mais discutido é o de Carla Zambelli. A deputada, que enfrentou acusações de invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça e inserção de documentos falsos, foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal a dez anos de prisão. Encontrada em Roma, onde estava foragida, Zambelli se defende alegando perseguição política. Atualmente, ela é substituída por Coronel Tadeu (PL‑SP) na Câmara.

O processo de cassação de Zambelli já está em pauta na Comissão de Constituição e Justiça, podendo ser votado em breve. Os advogados da parlamentar buscaram o arquivamento do processo, mas caso sua cassação avance, seu destino político pode ser selado em uma votação entre seus pares no plenário.

Regras e Implicações das Licenças Parlamentares

No contexto das licenças parlamentares, a Câmara dos Deputados oferece uma estrutura que permite que os deputados se ausentem sem perder seus mandatos. Contudo, as justificativas para tais afastamentos impactam diretamente os direitos e remunerações dos parlamentares. Licenças por saúde preservam o salário e outros benefícios, enquanto que, nas licenças particulares, como viagens ou projetos pessoais, o deputado não recebe salários nem acessa verbas de gabinete.

Próximos Passos

O cenário atual na Câmara dos Deputados ilustra os desafios de gestão legislativa no Brasil, especialmente quando se trata de conciliar interesses políticos e administração pública eficiente. Com figuras influentes, como os ministros de Lula afastados para exercer funções no Executivo, a dinâmica parlamentar apresenta uma complexidade adicional que exige atenção contínua.

Os desdobramentos do caso de Carla Zambelli e as consequências de suas ações continuam a ser um ponto focal significativo, não só para a imprensa e a opinião pública, mas também para os próprios legisladores, que precisam ponderar sobre a ética e a detenção de mandatos impopulares. É um momento decisivo que testa as estruturas de governança e a capacidade do Congresso de manter a estabilidade política no país.


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Anistia pelo 8 de Janeiro é rejeitada por 55% e aprovada por 35%, indica Datafolha

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Pesquisa Datafolha sobre Anistia pelo 8 de Janeiro

Brasília, 1º de agosto de 2023 – A mais recente pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na última sexta-feira, revela que a proposta de anistiar aqueles condenados pela tentativa de golpe de Estado do 8 de Janeiro continua a encontrar resistência entre os brasileiros. O levantamento indica que 55% dos entrevistados são contrários à anistia, enquanto 35% apoiam o projeto. Este resultado evidencia uma pequena alteração em relação à pesquisa anterior realizada em abril deste ano, quando 56% se posicionaram contra e 37% a favor.

Estabilidade e Contexto Histórico

Os números atuais representam a menor resistência ao projeto desde que as sondagens foram iniciadas, em março de 2024. Naquela ocasião, a iniciativa enfrentava oposição de 63% do público, com apenas 31% de apoio. A pesquisa mais recente, realizada entre os dias 29 e 30 de julho, entrevistou 2.004 pessoas em diferentes regiões do país e apresenta uma margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Análise e Perspectivas

A tentativa de golpe de 8 de Janeiro, que marcou o início do ano de 2023 com tumultos na capital federal, Brasília, continua a reverberar na sociedade brasileira, alimentando debates sobre a necessidade de medidas severas contra os responsáveis. A manutenção de uma maioria contrária à anistia neste estágio pode refletir uma demanda por justiça e responsabilização, em um cenário político que exige transparência e rigor no cumprimento das leis democráticas.

Conclusão e Próximos Passos

Este levantamento da Datafolha serve como um barômetro do humor político entre os brasileiros em relação a questões de impunidade e justiça. Com o país se aproximando de um novo ciclo eleitoral, a polêmica em torno da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro poderá influenciar discursos e estratégias políticas nos meses que se seguem. O debate sobre como lidar com o passado recente segue aberto, enquanto a sociedade busca caminhos para consolidar a democracia e prevenir novos desafios à ordem constitucional.

Revista Oi



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