Política
PF avalia medidas contra Eduardo Bolsonaro por tentativa de extorsão à Justiça

PF Avalia Medidas Contra Eduardo Bolsonaro por Extorsão à Justiça
Investigadores da Polícia Federal (PF) estão analisando possíveis medidas contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em uma investigação que apura pressões ilegais sobre autoridades brasileiras. A investigação ocorre no contexto de tentativas de obstrução da justiça ligadas a ações do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo, para influenciar e interromper processos judiciais no Brasil.
Medidas em Discussão
Segundo fontes próximas à investigação, não está descartada a emissão de mandados de busca, apreensão e até ordens de prisão. No entanto, a execução dessas medidas encontra-se complicada pelo fato de Eduardo Bolsonaro estar atualmente nos Estados Unidos. A sua localização no exterior dificulta a atuação da justiça brasileira, exigindo cooperação internacional para qualquer ação mais enérgica.
Contexto e Repercussão
Na mesma semana das operações, o ex-presidente americano Donald Trump divulgou uma carta em apoio a Jair Bolsonaro, pedindo o encerramento imediato do processo contra ele. Essa aliança internacional, que incluiu sanções propostas por Eduardo contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, é vista como parte de um esforço coordenado para constranger o Supremo Tribunal Federal (STF) e outras instituições brasileiras.
A PF considera que Eduardo e Jair Bolsonaro tentaram ativamente estimular o governo americano a pressionar as autoridades do país, em uma tentativa de obstruir a justiça. Em maio, pouco após Eduardo se mudar para os EUA, ele articulou com congressistas republicanos uma carta à Casa Branca, que pedia sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, reforçando a tese de tentativa de interferência estrangeira.
Operação e Implicações
Durante as investigações, a PF encontrou valores em dinheiro na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de materiais que poderiam estar relacionados ao inquérito, como uma cópia de uma ação jurídica nos EUA. O ministro Alexandre de Moraes autorizou tais incursões apontando que ações de Bolsonaro pai e filho configuram “atentados contra a soberania nacional”.
A reação de Eduardo às investigações incluiu ataques públicos à Polícia Federal, desencadeando um repúdio formal por parte da Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (Fenadepol). A ofensiva contra a corporação é vista como uma tentativa de deslegitimar o trabalho das forças de investigação.
Próximos Passos
A situação de Eduardo Bolsonaro e seu pai continua a evoluir, enquanto as autoridades brasileiras e americanas ponderam as melhores formas de proceder neste complexo caso de implicações internacionais. A expectativa é que, embora Eduardo encontre-se fora do país, as pressões legais continuem a avançar, buscando a responsabilização sobre ações que tentam afetar a legitimidade das instituições democráticas brasileiras.
A reportagem da Revista Oi continuará acompanhando os desdobramentos deste caso, reiterando nosso compromisso com informações sérias e objeto do interesse público.
Política
Quem são os 19% de brasileiros que apoiam o tarifaço de Trump, segundo a Quaest
Contexto da Decisão Tarifária
Em meio a um cenário econômico global conturbado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou recentemente a imposição de tarifas de 50% sobre uma ampla gama de produtos brasileiros, uma decisão que gerou reações diversificadas pelo mundo. A medida, no entanto, encontrou algum apoio dentro do Brasil, apesar de sua evidente impopularidade. Pesquisa recente da Quaest revela que 72% dos brasileiros se opõem a esse tarifaço, enquanto 19% apoiam a medida, que está programada para entrar em vigor em 6 de agosto. Este artigo explora quem são esses 19% e o que motiva seu apoio.
Perfil dos ApoIadores
Segundo a pesquisa da Quaest, homens, eleitores de Jair Bolsonaro e pessoas que se identificam politicamente como à direita são os principais apoiadores das tarifas impostas por Trump ao Brasil. Dentro desse grupo, 25% dos homens acreditam que Trump está tomando a decisão correta, em contraste com 14% das mulheres. A análise indica que a percepção de uma perseguição política ao governo Bolsonaro pode estar influenciando essa visão, uma vez que 41% dos eleitores de Bolsonaro no segundo turno da eleição de 2022 consideram as tarifas justificáveis.
Adicionalmente, a renda dos entrevistados parece ser um fator relevante: 25% dos indivíduos que ganham mais de cinco salários mínimos apoiam a decisão de Trump, comparado a 15% dos que ganham até dois salários mínimos.
Desdobramentos Econômicos e Políticos
A política tarifária adotada por Trump não é inédita; em sua segunda administração, ele implementou tarifas protetivas que elevaram a taxa média aplicada nos EUA de 2,5% para 27% no início de 2025, configurando o maior patamar em um século. As medidas fazem parte de uma abordagem mais ampla para proteger indústrias domésticas e enfrentar déficits comerciais, embora tenham sido amplamente criticadas por economistas como um entendimento falho das dinâmicas de comércio internacional.
No entanto, recentemente, os EUA anunciaram uma lista de exceções que isenta quase 700 itens das tarifas de 50%, incluindo suco de laranja, aviões e celulose, proporcionando algum alívio para certos setores.
Conclusão
Apesar da oposição predominante entre os brasileiros, o apoio a Trump por parte de uma minoria significativa reflete as divisões políticas e socioeconômicas dentro do país. Enquanto o tarifaço ameaça setores estratégicos como o café e a carne, parte da população parece ver a medida como uma resposta necessária a relações políticas complexas. À medida que o prazo de implementação se aproxima, resta observar como essas perspectivas evoluirão e influenciarão cenários futuros nas relações entre Brasil e Estados Unidos.
Para mais detalhes sobre a cronologia das medidas e seus impactos, acesse as fontes G1 e CNN Brasil.
Política
Carla Zambelli foi presa por ‘molecagem criminosa’, não por perseguição política

Contextualização e Detalhes
A deputada federal brasileira Carla Zambelli foi detida na Itália na tarde da última terça-feira (29), sob a acusação de “molecagem criminosa”, que não se vincula a qualquer forma de perseguição política. O termo “molecagem” refere-se à ação de Zambelli junto ao hacker Walter Delgatti Netto, conhecido como o “hacker de Araraquara”, com o intuito de falsificar um mandado de prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), assinado por ele mesmo.
A Estrutura do Crime
No caso específico de Zambelli, a falsificação de documentos judiciais, incluindo a autoria falsa no mandado, foi classificada como uma ação criminosa, sem vínculos com perseguição política. O mandado forjado até iniciou com a frase jocosa: “eu, o todo poderoso Alexandre de Moraes”. Esta tentativa de falsificação ainda gerou repercussões substanciais na época, e ficou longe de qualquer discurso de perseguição política.
Além dessa acusação, há um outro processo pendente contra Zambelli por um episódio ocorrido durante as eleições de 2022, quando a deputada sacou uma arma para perseguir um cidadão após sentir-se ofendida por ele. Este caso, igualmente, não caracteriza crime político.
A Legislação e a Comparação Internacional
Assim como o Brasil se negou a extraditar Cesare Battisti, alegando perseguição política, a Itália agora age de forma distinta com Carla Zambelli, ao contrário do apelo por questões políticas. A decisão italiana realça o caráter criminal, mais do que político, das ações cometidas por Zambelli.
Próximos Passos
Agora, Carla Zambelli aguarda a determinação das autoridades italianas sobre seu futuro, com a acusação de falsidade ideológica centrando a linha de investigação. Apesar de tentar justificar suas ações como fruto de perseguição política, os fatos e as provas apresentadas até o momento não sustentam essa linha de defesa.
Com os olhos voltados para a Itália, o Brasil observa os desdobramentos deste caso que envolve não apenas a atuação questionável de uma parlamentar, mas também discute o limite e o senso de responsabilidade de atos políticos que têm reflexos além das fronteiras nacionais.
Política
Em um ano, Voa Brasil tem baixa adesão e vende 1,5% das três milhões de passagens ofertadas

Em um ano, Voa Brasil tem baixa adesão e vende 1,5% das três milhões de passagens ofertadas
Baixa adesão surpreende em programa lançado para inclusão no transporte aéreo
No primeiro ano de operação, o programa Voa Brasil, que prometia democratizar o acesso ao transporte aéreo no país, registrou uma adesão consideravelmente baixa, com apenas 1,5% das três milhões de passagens ofertadas vendidas. Isso equivale a cerca de 45 mil passagens reservadas entre julho de 2024 e julho de 2025.
Objetivos do Programa e Público-alvo
O Voa Brasil foi idealizado com o propósito de integrar ao mercado aéreo doméstico brasileiros que raramente viajam de avião. O foco principal são aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que estejam há mais de um ano sem utilizar o transporte aéreo, sem restrições de renda. O governo criou o programa através de articulações com companhias aéreas, visando vender passagens de até R$ 200, utilizando assentos ociosos em voos com baixas taxas de ocupação.
Desempenho Regional e Destinos Preferidos
As regiões Sudeste e Nordeste do Brasil concentraram a maior parte das reservas, com 43% e 40% respectivamente. Destinos como Recife, Salvador, Maceió, Fortaleza e João Pessoa figuram entre os mais buscados, evidenciando uma preferência por locais turísticos consagrados.
Histórico e Viabilidade do Programa
Anunciado inicialmente pelo ex-ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, em março de 2023, o programa enfrentou atrasos em seu lançamento. Após a saída de França, o deputado Silvio Costa Filho assumiu o ministério e garantiu que o programa seria efetivado em 2024. Importante ressaltar que o Voa Brasil não implica em gastos diretos para o orçamento federal, sendo um acordo entre o governo e as companhias aéreas para utilizar assentos que, de outra forma, ficariam vazios.
Reflexões e Futuro do Voa Brasil
A baixa adesão até então levanta questionamentos sobre a comunicação e a percepção do público-alvo em relação ao programa. Apesar dos desafios, o Voa Brasil continua sendo uma iniciativa interessante para potencializar o uso do transporte aéreo no Brasil, especialmente em tempos de alta demanda e preços elevados. O futuro do programa dependerá da capacidade do governo de engajar mais pessoas e melhorar a atratividade desta proposta. Assim, cabe ao governo e às companhias aéreas avaliarem e ajustarem estratégias para aumentar a adesão nos próximos anos.
-
Negocios3 meses ago
Ações da Azul despencam após prejuízo bilionário no Primeiro trimestre
-
Entretenimento2 meses ago
Premonição 6: Laços de Sangue’ retoma bem franquia sem decepcionar fãs
-
Entretenimento3 meses ago
Com Tom Cruise, ‘Missão: Impossível – O Acerto Final’ recebe ovação de 5 minutos em Cannes
-
Entretenimento3 meses ago
‘Smurfs’: Rihanna mostra trailer e anuncia música para filme
-
Política2 meses ago
Áudio com plano de assassinato de autoridades é enviado ao STF em relatório complementar
-
Negocios2 meses ago
Dólar opera em queda de olho em dados do varejo, preço do petróleo e Fed; Ibovespa sobe
-
Negocios2 meses ago
Embalagem ‘mágica’ muda de cor para avisar se peixe está estragada
-
Entretenimento3 meses ago
Aos 81 anos, Robert De Niro reflete sobre a morte durante palestra no Festival de Cannes: ‘Não temos escolha, por isso, não há o que temer’